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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Tente elencar, por um momento, alguns dos seus jogos favoritos. Talvez eles tenham explosões e planos ardilosos de dominação global. Também é possível que alguns deles se desenvolvam sobre milhares de espadadas, trazendo como pano de fundo alguma mitologia oriental ou nórdica. Por fim, alguns deles podem trazer apenas dezenas de headshots e pancadaria a granel — o que realmente pode ser ótimo às vezes.
Agora esqueça o conjunto total da obra e tente isolar o componente “história” daquele seu game preferido. A menos que você seja um defensor incondicional de filmes B e blockbusters com capas multicoloridas, é possível que algumas surpresas lhe saltem aos olhos. Basicamente: sim, alguns deles são ótimos jogos... Mas têm tramas que, sozinhas, mal poderiam estampar uma caixa de cereal matinal.
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É verdade que alguma justiça precisa ser feita aqui. Quer dizer, caso sejam tomados alguns clássicos do início do entretenimento eletrônico, é preciso considerar que — vá lá! — contar boas histórias com alguns blocos coloridos e sons MIDI podia ser uma tarefa verdadeiramente hercúlea. Afinal, como exigir que algo como Space Invaders envolvesse algo além de... Bem, de invasões espaciais? Impossível.
A questão é que, passado esse período inicial, a indústria de games despertou para um período realmente fecundo de boas histórias — boa parte delas extraídas de jogos de RPG medieval. Entretanto, isso não impediu que uma série de clichês e histórias truncadas animassem mesmo títulos das gerações mais atuais — alguns deles cheios de belos gráficos e efeitos sonoros ultrarrealistas.
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E então, pensou em uma lista? Ainda não? Bem, enquanto isso, confira o rol elencado  pelo Baixaki Jogos. Tratam-se de seis jogos grandes com histórias, no mínimo, descartáveis.
Seis grandes games com histórias medíocresEis algumas tramas que poderiam estampar aquela sua caixa de cereal matinal
Quando se menciona algo negativo em relação ao modo história de CoD: Modern Warfare 2, a reação normal de grande parte dos jogadores é algo como: “Como assim, tinha uma história ali?”. Bem, a resposta é: “sim”. De fato, havia uma história... Uma bem questionável, na verdade.
Que o diga quem tentou acompanhar a montanha-russa bélico-emocional que tentava tornar a dupla Roach e Ramirez interessante. São traições sobre traições, porções truncadas e, por fim, um ataque à Casa Branca francamente dispensável. O negócio era ficar nos modos multiplayer mesmo.
Talvez a história do primeiro Darksiders possa ser considerada “decente”. Ok, é verdade que toda aquela coisa de cavaleiros do Apocalipse soa incrivelmente clichê... Mas as desventuras de Guerra ainda conseguiam segurar as coisas na linha.
O mesmo não se pode dizer de Darksiders 2, entretanto. Trata-se aqui de um inacreditável dramalhão fraternal. Guerra foi “injustamente” acusada de promover o caos que ocupou o primeiro título. Não resta saída, portanto: Morte, seu prestativo irmão, parte em sua defesa, a fim de limpar o nome do “pobre” cavaleiro do Apocalipse. Não tem como levar a sério. O negócio é se concentrar na porção jogo da coisa toda.
Sonic the Hedgehog é certamente um grande mascote. Uma figura emblemática, capaz de alavancar a SEGA e também de fazer frente ao encanador da Nintendo— até então aparentemente imbatível. O problema? Em algum momento, a companhia achou que o bom ouriço azul corredor deveria começar a falar. E estava feito o estrago.
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Não que Sonic Adventure 1 e 2 — e tantos outros que vieram depois — não fossem bons jogos. A questão é que as gírias e o intelecto pré-adolescentes que então animavam o mascote vão do entediante ao francamente irritante em poucas linhas de voz. Mas há um ponto positivo: ele dificilmente fala enquanto está correndo ou resolvendo puzzles.
Jogos de luta têm histórias horríveis. Trata-se quase de uma tradição — o tipo de coisa que normalmente nem é levada muito a sério. Mas, convenhamos, Soul Calibur realmente capricha.
Talvez o maior problema aqui seja o fato de a Namco Bandai tentar infundir alguma seriedade a um dramalhão adolescente cheio de pontas soltas. De fato, mesmo que algumas histórias isoladas ainda passem, o contexto geral da coisa toda é um imenso amontoado de “sabe-se lá o que”.
Naturalmente, deve-se considerar que parte da qualidade questionável das versões ocidentalizadas dos games da série poderia ser atribuída às tradicionais perdas ocasionadas pela própria tradução. Mas isso só vai até certo ponto...
Antes de começar a praguejar contra o BJ ou contra este modesto redator que aqui escreve, eis uma observação: sim, Uncharted 2: Among Thieves é um bom jogo. Mas não, a história absolutamente não convence.
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É verdade que se trata aqui da boa e velha fórmula amplamente utilizada em filmes de ação — um verdadeiro cânone desde que Sylvester Stallone resolveu amarrar uma faixa vermelha na cabeça. O jogo traz um amontoado de clichês descartáveis, os quais existem apenas para justificar (minimamente) doses viscerais de ação destilada. Enfim, divirta-se... Mas guarde-se para um bom livro.
Ok, ok. Dadas as considerações iniciais deste artigo — “não é aconselhável julgar as histórias dos primeiros jogos” —, parece realmente ultrajante que o encanador bigodudo conste nesta lista. Mas, convenhamos, a Nintendo fez por merecer.
Embora permaneça até hoje como o título mais vendido da franquia multimilionária da Nintendo, o bom e velho game para o saudoso Nintendinho brindou os jogadores da terceira geração com uma trama... Curiosa — algo que bem poderia ter surgido após uma viagem alucinógena.
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Quer dizer, considere por um momento: um encanador parte para resgatar uma princesa assexuada de nome “Peach”, a qual está aprisionada por uma tartaruga gigantesca. E mais: o terrível vilão ainda transforma os pobres “toads” em “canos e tijolos”... Os mesmos que são usados e destruídos pelo herói do jogo!
Além disso, você já se perguntou por que a princesa Peach é a única a ter forma humanoide em um reino de cogumelos? Isso valeria uma continuação.

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