O primeiro semestre de 2013 teve lançamentos muito interessantes para todas as plataformas. Os PCs não poderiam ficar de fora e foram contemplados com diversos títulos de qualidade para os fãs do mouse e do teclado. Entre FPSs e vários gêneros de estratégia, o PC teve jogos lançados para todo tipo de gosto. Confira
O melhor FPS do primeiro semestre: BioShock Infinite
BioShock original foi um sopro de originalidade no mercado de jogos de tiro de primeira pessoa, o gênero mais batido e com mais lançamentos nos últimos anos. O título se destacava por um cenário e uma história bem diferentes do usual com uma cidade distópica baseada na filosofia Objetivista do início do século XX.
Infinite volta as raízes do game original, com uma nova sociedade igualmente interessante, um roteiro envolvente que vai muito além da troca de tiros, além dos clássicos plasmids que te dão os mais diferentes poderes.
Melhor exclusivo para PCs : Starcraft 2: Heart of the Swarm
Seguindo de perto a trama de Wings of Liberty, os jogadores agora tomam controle da Rainha das Lâminas em uma campanha ainda mais instigante que a anterior. O grande clássico da estratégia em tempo real decide utilizar diferentes elementos de RPG para compor uma história épica enquanto você guia o Enxame contra a tirania de Mensgk.
Para completar, o modo multiplayer também ganhou várias adições na forma de novas unidades e um equilíbrio repensado que deverá mexer com o cenário competitivo se StarCraft.
O mais desafiador: Antichamber
Antichamber tem algumas semelhanças com o clássico Portal, aonde o jogador deve percorrer salas e mais salas resolvendo quebra-cabeças elaborados. Este título, no entanto, vai mais além, oferecendo uma experiência altamente conceitual e abstrata. O mundo de Antichamber está sempre mudando, cada sala é uma experiência única e se modifica na medida que é explorada.
A fuga do realismo torna as coisas ainda mais enigmáticas e difíceis, nesse jogo é impossível morrer e suas ações erradas apenas contribuem para modificar mais ainda as câmaras do jogo. Se você gosta de resolver quebra-cabeças, Antichamber é o melhor jogo do gênero em muitos anos.
O mais assustador: Metro: Last Light
A continuação de Metro 2033 segue os mesmo caminhos do jogo original, você irá explorar os vastos túneis subterrâneos de uma Moscou pós-apocalíptica. O gênero ainda é uma mistura entre Survival Horror com FPS, se fazendo valer de seus cenários escuros para dar muitos sustos e aumentar a tensão dos jogadores.
Ainda que o roteirista original não tenha trabalhado na continuação, os desenvolvedores da finada THQ asseguraram que ele participou e opinou em todas as fases do novo jogo, que conseguiu manter o mesmo clima do original, com pitadas um pouco mais intensas de ação.
O melhor jogo de estratégia: Company of Heroes 2
Company of Heroes foi uma abordagem nova e interessante da Segunda Guerra mundial. Finalmente um jogo de estratégia em tempo real fez jus a este cenário brutal e medonho, que compõe um dos momentos mais tristes da história humana. Company of Heroes 2 é menos inovador e surpreendente, mas compensa sendo uma experiência ainda maior e mais profunda do que seu antecessor com cenário maiores e muitas unidades para o combate.
O jogo exige muito pensamento estratégico, e o cenário do fronte Russo ressalta mais ainda este aspecto graças as intempéries do inverno e a luta constante para encontrar abrigos durante as batalhas. Seja na excelente campanha ou no multiplayer Company of Heroes 2 é um dos jogos mais legais do ano.
O melhor gratuito: ShootMania Storm
Shootmania Storm é um jogo que busca ser o shooter mais “puro” do mercado. Com muita simplicidade e nenhum tipo de recurso de ajuda, cada um dos jogadores tem uma mira no centro da tela e devem enfrentar uns aos outros nos diferentes mapas.
O principal destaque fica por conta da grande comunidade de fãs que cria dezenas de novos mapas por dia, dando um fôlego renovado para seus jogadores. Também é possível criar objetivos e modos de jogo diferentes, tornando ShootMania Storm em um dos jogos mais customizáveis desde Little Big Planet.
Os melhores gráficos: The Night of the Rabbit
The Night of the Rabbit não é apenas o jogo mais bonito lançado este ano, ele também mostra a força renovada dos jogos de aventura (point and click) que pareciam ter desaparecido no final dos anos 90.
Você controla Jerry Hazelnut, um jovem garoto inglês que sonha em se tornar um mago. Em uma noite de verão, eventos estranhos acabam o levando a explorar os bosques nos arredores de sua pequena cidade, aonde assim como Alice, eles descobrem um misterioso Coelho.
O melhor jogo indie: Gunpoint
Gunpoint é um jogo simples em duas dimensões onde você deve se infiltrar em diferentes locais sem ser detectado. Através de muita furtividade e um pensamento estratégico, você deve passar de uma maneira invisível por câmeras, guardas e outros mecanismos de segurança em fases que vão se tornando cada vez mais complexas.
Outro elemento muito interessante deste jogo Indie é o seu humor, sempre divertido e com piadas surpreendentes graças aos diálogos que antecedem cada missão.
O melhor simulador: SimCity
SimCity não é o melhor da série e apresentou problemas o suficiente para questionarmos suas qualidades como um todo. O DRM forçado, os bugs frequentes e uma série de infortúnios impediu que este título fizesse jus à franquia e ao que todos os fãs esperavam dele.
Ainda sim, de forma alguma SimCity é um jogo ruim, pelo contrário, dado o primeiro semestre de 2013 ele foi um dos únicos e mais diferentes jogos de simulação lançado neste semestre.
O melhor MMO: Defiance
A ideia por trás de Defiance era muito interessante e ambiciosa: um MMO moderno e rápido, funcional para PCs e consoles e que teria uma ligação direta com uma nova e popular série do Scifi Channel. Eventos que ocorressem na TV uma semana poderiam ser vivenciados pelos jogadores quase em tempo real. Aém da promessa do contrário, com a comunidade do jogo influenciando a série.
Infelizmente as coisas não saíram como foram prometidas e o MMO foi lançado com muitos bugs terríveis, além de uma jogabilidade medíocre. Ainda assim, este é um gênero que permite que o tempo faça verdadeiras correções e mudanças no jogo. E com o sucesso da série, é possível que ele seja impulsionado a melhorar suas diversas falhas.
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