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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Review: Brothers A Tale of Two Sons é diferente e incrível

Brothers: A Tale of Two Sons é um jogo de aventura da Starbreeze Studios lançado para Xbox 360, PS3 e PC. Inovador em suas mecânicas e jogabilidade e movido por uma história absolutamente memorável, o game chega como uma das maiores surpresas de 2013. Leia nossa análise completa:
Brothers: A Tale of Two Sons é diferente e incrível (Foto: Divulgação) (Foto: Brothers: A Tale of Two Sons é diferente e incrível (Foto: Divulgação))Brothers: A Tale of Two Sons (Foto: Divulgação)
Irmãos até o fim
Brothers  conta a emocionante história de dois irmãos em uma aventura em busca da cura para uma grave doença de seu pai. A trama é simples e sem grandes reviravoltas, mas usa do forte laço entre os personagens para passar uma mensagem tocante.
Diferente do que se possa imaginar, Brothers não é um jogo cooperativo multiplayer. Os dois irmãos são controlados por um só jogador, que usa as alavancas analógicas para movimentar os personagens de forma independente e simultânea.
Apesar de interessante e engenhosa, a jogabilidade é bastante complicada, especialmente nos momentos iniciais do jogo, quando é difícil realizar até tarefas simples, como andar em linha reta ou fazer pequenas curvas.
Além da movimentação dos personagens usando os analógicos, o jogo tem apenas mais um comando – um botão de ação, posicionado nos gatilhos superiores de cada um dos lados. Com ele, são realizadas todas as funções do jogo, como interagir com outros personagens, cenários e objetos.
Momentos tensos fazem parte do cardápio de fortes emoções de Brothers (Foto: Reprodução)Momentos tensos fazem parte do cardápio de fortes emoções de Brothers (Foto: Reprodução)
Inteligência dupla
A grande sacada de Brothers fica na genialidade das mecânicas inseridas na campanha, que fazem excelente uso dos controles independentes dos personagens, adicionando dinamismo às tarefas.
Os irmãos têm algumas características únicas, como a força do mais velho, que consegue puxar alavancas mais pesadas, e a agilidade do mais novo, que tem facilidade em passar por espaços apertados e subir em locais altos com um empurrão. Todas as particularidades são exploradas das mais variadas formas, transformando a curta campanha em uma experiência incrivelmente variada e recompensadora.
É impossível não sorrir a cada novo desafio, sempre encantadoramente criativos e funcionais, sem nunca perder a pegada do jogo. A maioria consiste em quebra-cabeças, onde é preciso encontrar o papel de cada um dos irmãos na resolução.
Trabalho em equipe é necessário para avançar em Brothers (Foto: Reprodução)Trabalho em equipe é necessário para avançar em Brothers (Foto: Reprodução)
Mudo e belo
Toda a comunicação entre os protagonistas e personagens do jogo é feita em uma língua fictícia, sem nenhum tipo de texto ou voz compreensível. Graças ao forte carisma dos irmãos, entretanto, é possível distinguir com facilidade as mensagens e até a personalidade de cada um deles.
Os gráficos partem para um estilo mais caricato e simples, mas nem por isso deixam de ter o seu charme. Os diversos ambientes, sejam campos nevados, florestas ou calabouços são bem construídos e coloridos em um estilo bonito e bem específico. Infelizmente não se pode dizer o mesmo dos irmãos, que receberam pouquíssimo cuidado na modelagem. Mãos duras, animações modestas e truncadas e rostos praticamente estáticos, sem a menor sincronia labial ou dos olhos.
A campanha principal, único modo do jogo, não dura mais de três horas, o que pode ser considerado curtíssimo, mesmo para um jogo de aproximadamente R$ 30. Mesmo assim, a história consegue ser arrematada de forma natural e “suave”.
Conclusão
Brothers: A Tale of Two Sons chegou de fininho para se tornar uma das melhores opções do ano. Diferenciado em aspectos importantes, como na jogabilidade inovadora e mecânicas inteligentíssimas, o jogo ocupa um espaço especial entre os diversos lançamentos de 2013.

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