Atualmente, "Resident Evil" não é nem mais um jogo de terror: é um jogo de ação com zumbis e monstros. Antes disso, a criação de Shinji Mikami, lançada para o primeiro PlayStation em 1996 inaugurava o gênero 'Survival Horror', em que o jogador passava por momentos assustadores para sobreviver. Mikami não está mais envolvido em “RE”, mas quer que os gamers voltem a tomar sustos e a ver cenas grotescas com “The Evil Within”, que será lançado pela Bethesda.
O G1 assistiu a uma prévia do game no dia 15 de maio durante um evento pré-E3 realizado pela Bethesda em Santa Monica, nos EUA. A demonstração mostrou o game rodando em um console atual (PS3, X360 e PC), embora o game receberá uma versão para os videogames de nova geração, o PlayStation 4 e o Xbox One.
'The Evil Within'
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Plataformas:
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PS4, XOne, PS3, X360 e PC
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Produção:
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Bethesda
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Gênero:
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Survival Horror (terror de sobrevivência com ação)
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Lançamento:
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2014
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Caso paranormal
Na pele do detetive Sebastian, o jogador é chamado para atender uma ocorrência em um hospital. Logo que desce do carro e o jogador pode controlar o personagem, percebe-se que o game tem um ritmo mais lento, permitindo sentir o clima de tensão e de terror. Quando o detetive entra no hospital, ele se depara com muitos policiais mortos e com seus corpos ensanguentados.
Lembranças de jogos como o próprio “Resident Evil”, com portas das salas trancadas, e de “Silent Hill”, com uma névoa e uma música perturbadora, aparecem logo nos primeiros instantes de “The Evil Within”. Talvez por isso que o game tenha problemas em apresentar uma personalidade própria.
Logo que chega na sala de segurança do hospital e vê as imagens das câmeras de vídeo, ele vê uma criatura bizarra atacar mais policiais. Esta criatura então olha para a câmera e, em um piscar de olhos, está atrás do detetive, que é nocauteado. Ele acorda pendurado de cabeça para baixo, como se fosse um pedaço de carne em um açougue. Outros corpos estão ao seu lado e um ser que lembra o Pyramid Head de “Silent Hill” aparece ao fundo cortando um homem ao meio e levando o pedaço para uma mesa.
Na pele do detetive Sebastian, o jogador é chamado para atender uma ocorrência em um hospital. Logo que desce do carro e o jogador pode controlar o personagem, percebe-se que o game tem um ritmo mais lento, permitindo sentir o clima de tensão e de terror. Quando o detetive entra no hospital, ele se depara com muitos policiais mortos e com seus corpos ensanguentados.
Lembranças de jogos como o próprio “Resident Evil”, com portas das salas trancadas, e de “Silent Hill”, com uma névoa e uma música perturbadora, aparecem logo nos primeiros instantes de “The Evil Within”. Talvez por isso que o game tenha problemas em apresentar uma personalidade própria.
Logo que chega na sala de segurança do hospital e vê as imagens das câmeras de vídeo, ele vê uma criatura bizarra atacar mais policiais. Esta criatura então olha para a câmera e, em um piscar de olhos, está atrás do detetive, que é nocauteado. Ele acorda pendurado de cabeça para baixo, como se fosse um pedaço de carne em um açougue. Outros corpos estão ao seu lado e um ser que lembra o Pyramid Head de “Silent Hill” aparece ao fundo cortando um homem ao meio e levando o pedaço para uma mesa.
O jogador observa toda a cena de cabeça para baixo, um dos momentos mais interessantes da demonstração. Ele deve conseguir se soltar rapidamente, antes que o monstro retorne. A música e a sensação de não ter muito o que fazer para se salvar dão o tom assustador da cena. Ao escapar, o monstro persegue Sebastian, que deve andar por corredores estreitos e com obstáculos, além de abrir portas, para escapar do monstro. Um momento em particular mostra uma sala repleta de lâminas que tentam acertar o jogador, que consegue escapar na hora.
Em um determinado momento, o detetive deve andar agachado e evitar ser visto pelo monstro que quer a todo custo captura-lo. Para isso vale até esconder-se dentro de armários e espiar por pequenas janelas e nos cantos de corredores para evitar o caminho da criatura, que, por conta da perseguição implacável, lembra Nemesis de “Resident Evil 3”.
Ao conseguir sair do hospital, Sebastian enxerga o que aconteceu com o mundo lá fora: tudo foi destruído e não há para onde ir. Até então, contudo, não se sabe se isso é a realidade ou algo que acontece na mente do detetive.
Em um determinado momento, o detetive deve andar agachado e evitar ser visto pelo monstro que quer a todo custo captura-lo. Para isso vale até esconder-se dentro de armários e espiar por pequenas janelas e nos cantos de corredores para evitar o caminho da criatura, que, por conta da perseguição implacável, lembra Nemesis de “Resident Evil 3”.
Ao conseguir sair do hospital, Sebastian enxerga o que aconteceu com o mundo lá fora: tudo foi destruído e não há para onde ir. Até então, contudo, não se sabe se isso é a realidade ou algo que acontece na mente do detetive.
Combates com ação
Na segunda parte da demonstração realizada pela Bethesda, foi mostrado como serão os combates do jogo. Para isso, o cenário escolhido oi um vilarejo repleto de mortos-vivos que, mais uma vez, lembra “Resident Evil”. Nos combates, é possível mirar, caminhar e atirar ao mesmo tempo, enquanto a câmera se posiciona em cima do ombro do detetive.
Os monstro são fortes, exigem muitos tiros da pistola e da espingarda que Sebastian carrega. Mas é a quantidade deles que torna a missão mais difícil. Eles seguem em bando, embora não sejam inteligentes, e invadem o casebre onde o personagem se abrigou. Como o game é escuro, o jogador consegue enxergar os zumbis por meio de seus olhos brilhantes no escuro, o que torna a missão muito mais assustadora.
Uma bomba com temporizador é colocada nas janelas e explode quando os zumbis entram, conseguindo eliminar boa parte deles.
Em um determinado momento, quando tudo parece perdido, um rio de sangue enche um corredor – como no filme “O Iluminado” – e “transporta” Sebastian para outro local. Logo, ele encontrou o primeiro inimigo do jogo, uma mulher com muitos braços e pernas e que se locomove como uma aranha emerge de uma poça de sangue. Antes mesmo da batalha começar contra a grotesca criatura, a demonstração acaba.
Na segunda parte da demonstração realizada pela Bethesda, foi mostrado como serão os combates do jogo. Para isso, o cenário escolhido oi um vilarejo repleto de mortos-vivos que, mais uma vez, lembra “Resident Evil”. Nos combates, é possível mirar, caminhar e atirar ao mesmo tempo, enquanto a câmera se posiciona em cima do ombro do detetive.
Os monstro são fortes, exigem muitos tiros da pistola e da espingarda que Sebastian carrega. Mas é a quantidade deles que torna a missão mais difícil. Eles seguem em bando, embora não sejam inteligentes, e invadem o casebre onde o personagem se abrigou. Como o game é escuro, o jogador consegue enxergar os zumbis por meio de seus olhos brilhantes no escuro, o que torna a missão muito mais assustadora.
Uma bomba com temporizador é colocada nas janelas e explode quando os zumbis entram, conseguindo eliminar boa parte deles.
Em um determinado momento, quando tudo parece perdido, um rio de sangue enche um corredor – como no filme “O Iluminado” – e “transporta” Sebastian para outro local. Logo, ele encontrou o primeiro inimigo do jogo, uma mulher com muitos braços e pernas e que se locomove como uma aranha emerge de uma poça de sangue. Antes mesmo da batalha começar contra a grotesca criatura, a demonstração acaba.
Nada de novo
Embora tenha o selo “do criador de ‘Resident Evil’” para tentar chamar a atenção, “The Evil Within” é mais um jogo de terror que usou como fonte de inspiração outros muitos do mesmo gênero. A promessa de fazer renascer o Survival Horror fica só no discurso, já que o game não traz nada de inédito.
Embora tenha o selo “do criador de ‘Resident Evil’” para tentar chamar a atenção, “The Evil Within” é mais um jogo de terror que usou como fonte de inspiração outros muitos do mesmo gênero. A promessa de fazer renascer o Survival Horror fica só no discurso, já que o game não traz nada de inédito.
O detalhamento gráfico do game é bom, embora nada que seja sensacional. Os cenários são sujos, com muito sangue e um ar de podridão no ar, e os inimigos parecem todos iguais, com exceção da mulher-monstro e da criatura que caça o jogador no início. De resto, é um game de terror genérico como tantos outros que apareceram depois de “Resident Evil”. Resta saber se para o PlayStation 4 e para o Xbox One, o game terá gráficos melhores que possam trazer um ar de novidade ao título que peca na originalidade.
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